O FILME “A FACE FEMININA DE DOM ORIONE NO NORTE DE GOIÁS” PERTICIPA DA MOSTRA [EM]CURTAS DE UBERLÂNDIA

O filme foi realizado pelo Cineclube Imigração em 2022, uma proposta de Christine Resplande, Orionita de vocação, a partir de uma provocação de Ângelo Bruno para comemorar os 70 anos da chegada da Congregação Orionita. Inspirado no livro “A Face Feminina de Dom Orione” da Irmã Maria Bernadeth Martins de Oliveira e das experiências e memorias afetivas das irmãs que vivenciaram essa experiência tão rica no atual Estado do Tocantins. Cenário que historicamente foi foco de conflitos sociais, como a instalação da Guerrilha do Araguaia, a Questão agrária com a presença do MST, conflitos entre posseiros e fazendeiros, o assassinato do Padre Josimo Morais Tavares, a busca por metais preciosos que agrava o problema indígena e tantas outras situações que fazem da região um cenário para qualquer produção cinematográfica.
Em 1953 chegam à missão, as Pequenas Irmãs Missioneiras da Caridade (PIMC), nas cidades de Tocantinópolis, Filadélfia, Xambioá e Araguaína. Entrevistamos e nos emocionamos com a dedicação da Irmã Rosa, uma mulher miudinha, porem forte que com seu encanto e simplicidade conquistou a população da região, e que posteriormente, vivenciou as missões em Cabo Verde, na África. A irmã Maria Libera, uma mulher grande, assim como é o seu coração, e as historias contadas sobre as crianças abandonadas e emocionada chama-os de seus filhos. A irmã Geralda e sua lucides e experiência e os anos difíceis em Xambioá. A Irmã Delzira, inteligente e articulada, linda e vaidosa que falou sobre seu trabalho na obra de Deus. A irmã Alberta Girardi, valente e de temperamento forte. Entrevistar a irmã Zulmira, essa irmã incansável que resiste em Araguaína, na última missão das PIMC, a Creche Mãe de Deus. Empenhada em comemorar os 70 anos das Irmãs na Missão, programou a exibição do filme, que homenageia o trabalho desta congregação, em diversas cidades da região.
A equipe do filme esta formada por Francisco Lillo, como diretor e roteirista, Christine Resplande na produção executiva, Sérgio Silva na Edição e Luis Morgado no arranjo musical e na trilha sonora. O filme foi exibido nos projetos da Lei Aldir Blanc e no projeto Claque do Sesc e Secretaria da retomada e no mês de março, está participando no Festival Mostra [em]curtas da Universidade Federal de Uberlândia, sendo uma mostra audiovisual gratuita e on-line, constituída por curtas-metragens; que, pelo cinema, permite reflexões e diálogos sobre filosofia, sociedade, contemporaneidade, ciência, meio ambiente, tecnologias, arte, cultura, educação. Acompanhe esta memoria afetiva e compartilhe com os amigos.
Como dizem os Orionitas, Ave Maria e avante.

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