Para conhecer a historia do cinema goiano o pesquisador Beto Leão realiza uma investigação publicada em diversos livros que narram desde as primeiras imagens até seu decesso em 2009. Beto formado em jornalismo pela Universidade Federal de Goiás, escritor, diretor e roteirista de cinema. Militante do movimento cineclubista desde os anos 70, integrante do Cineclube Joao Bennio, da Associação de Cineclubes de Goiás (ASCINE/GO) e do Núcleo Goiano de Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB).
No livro “Centenário do Cinema em Goiás 1909-2009”, lançado pela Kelps em 2010, realiza um levantamento da historia e os personagens que fizeram cinema em Goiás, desde a produção, exibição e pesquisa. O livro é uma referencia no curso de Cinema da Universidade Estadual de Goiás pela sua importância para os pesquisadores do audiovisual no Estado. Realiza uma investigação sobre os pioneiros do cinema no estado, desde a primeira sessão pública na Cidade de Goiás no dia 13 de maio de 1909, inaugurando o Cinema Goyano no antigo Teatro São Joaquim exibindo “Comedias, Dramáticas e Phantásticas” sob o auspicio da Empresa Recreio Goyano. Neste livro podemos ver temas como o Cineclubismo em Goiás, a importância Social dos Festivais de Cinema, o Cinema Popular, uma recopilação das Mostras de Cinema, a critica cinematografia, a formação profissional e a Indústria Criativa do Audiovisual.
Goiás tem uma tradição no mundo cultural a partir da cultura tradicional, da música e do teatro. O Cinema ganha preponderância pela presença de novos editais públicos como é o caso da Lei Paulo Gustavo que distribuirá mais de 66 milhões para o Estado de Goiás e a Capital receberá mais 12 milhões e todos os municípios goianos que apresentarem sua proposta ao governo federal receberá recursos para desenvolver projetos que apoiem as Produções Audiovisuais, Apoio a salas de Cinema, Captação, formação e qualificação no audiovisual, apoio a Cineclubes, Festivais e Mostras, apoio a Micro e pequenas empresas do Setor audiovisual, VOD, licenciamento para TVs públicas e distribuição e a última modalidade é Apoio às demais áreas da cultura que não são do audiovisual.
Retornando a conhecer o Cinema em Goiás, pode-se assistir ao filme “A Historia do Cinema Goiano” uma versão reduzida do diretor Eudaldo Guimarães, um representante do cinema nos últimos 30 anos, representante do Cineclube Antonio das Mortes, vinculado ao Festival Internacional de Cinema Ambiental (FICA) desde sua criação e atual integrante do “Cine Goiás Itinerante” que leva o cinema ao interior do Estado. O curta pode ser assistido na pagina da União de Cineclubes de Goiânia numa live realizada pela Lei Aldir Blanc de um projeto do Cineclube Catedral das Artes. Outro vídeo é “O Cinema que não se vê” do realizador Erik Eli, um jovem cineasta, formado pela UEG e que nos deleita com este curta que descreve a relação do Cinema goiano em uma parodia critica que envolve realidade e fantasia.
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