CINECLUBE CATEDRAL DAS ARTES

O Centro Cultural Noé Luiz da Mota e o Cineclube Catedral das Artes funcionam com atividades culturais e cinematográficas desde 2011. As atividades cineclubistas se intensificam com a chegada de Eudaldo Guimarães, integrante de diversos cineclubes goianos, o mais transcendental é o Cineclube Antônio das Mortes que teve reconhecimento nacional pela sua participação na resistência à ditadura militar no final dos anos 70. Além de Cineclubista, Eudaldo é realizador audiovisual, pesquisador e colecionador de um grandioso acervo audiovisual goiano e também foi diretor do Festival Internacional de Cinema Ambiental (FICA). Outros integrantes do Cineclube Catedral são o saudoso William Spalla, que partiu no período da COVID 19, realizador, editor e cineclubista homenageado no Festival de Faina em 2017 e Curta Canedo em 2022, Pedro Augusto Brito, realizador e cineclubista, Rafael Sepulveda, Francisco Lillo, Zorade Barros, Julio Mota, Evangelista Pereira e outros cineclubistas que se encantam com o Centro Cultural em formato de formigueiro que se encontra no setor Santa Genoveva de Goiania.

A Catedral das Artes é um importante parceiro da União de Cineclubes de Goiânia, disponibilizando sua sede para eventos como os Encontros Cineclubistas, a Feira do Cinema Goiano e o Museu do Cinema Goiano. Participou dos Encontros Cineclubistas em Acreúna, Anápolis, Faina, Goiânia, Goiás, Pirenópolis, São Miguel do Passa quatro e Senador Canedo. Integrou a equipe de formação nas atividades Cineclubistas em Aparecida, Aragarças, Caldas Novas, Itumbiara, Jataí e Paranaiguara, assim como de tantas outras atividades que fazem do Cineclubismo Goiano um ator importante no contexto nacional.

Contemplado pela Lei Aldir Blanc em 2022, o Cineclube Catedral exibiu o “Ciclo de Curtas Goianos” que contemplou os filmes “My Brother“ do realizador Goianiense, Raphael Gustavo Silva, “Y Love Cuba” de Ruyter Fernandes do Cineclube 7ª Arte de Acreúna, “Kayo” de Weslle Fellippe de Araújo do Cineclube Sady Baby de Faina, “Mentes em Conflito” de Marcio Cabral do Cineclube Revoada de Aparecida, “A Historia do Cinema Goiano” de Eudaldo Guimarães do Cineclube Antônio das Mortes, “Memórias de cinema” de Francisco Lillo do Cineclube Imigração, “Juanita, vai e volta” de Rafael Sepúlveda do Cineclube Vingador Tóxico e “Terra Rasgada” de Noé Luiz da Mota, do Cineclube Catedral das Artes. O “Ciclo de Curtas Goianos” com os debates pode ser assistido no Canal de Youtube da União de Cineclubes de Goiânia. Sendo um importante resgate da produção cinematográfica realizada em Goiás, muitos dos filmes não receberam financiamento público e são uma manifestação voluntaria dos realizadores e cineclubistas de mostrar o potencial e a capacidade criativa de goianos que realizam um cinema feito principalmente para o publico, recriando e reproduzindo fragmentos das historias feitas em nosso Estado.