Neste mês de março de 2022, tivemos a retomada do Cineclube Depressão com um de seus fundadores, Sergio Silva. Depois de um tempo de itinerância, o Cineclube Depressão volta com a força total. Criado em 2016 por um grupo de jovens em sua maioria arquitetos, mas preocupados pela temática de filmes mais intimistas e com um foco existencialista, abriram o Depressão no dia 25 de janeiro, em uma sessão do filme “Pequena Miss Sunshine” do diretor Jonathan Dayton, na Vila Cultural Cora Coralina no Centro de Goiânia. A Sala estava cheia, com mais de 90 pessoas. Posteriormente o Depressão se transformou em uma dos principais Cineclubes de Goiânia, debatendo temas que convocavam um público geralmente jovem e com muita vontade de compartilhar suas experiência relacionadas com os filmes exibidos.
Contemplado com a Lei Aldir Blanc, com o apoio da Secult da Prefeitura de Goiânia e o Governo Federal, para a realização do “Ciclo de Curtas Goianos e Cineclubistas” exibido online pelo Canal do Youtube da União de Cineclubes de Goiânia. Este Ciclo tem uma característica mais educativa e de retomada. Começou no dia 15 de março, como o Filme “O que nos une” de Mikaela Esber, a realizadora é estudante do curso de Cinema da UEG e seu filme é um Documentário de memória, nostálgico e reflexivo. O segundo filme no dia 17, foi “Uma breve historia do Cineclubismo Brasileiro” uma realização do Cineclube Jece Valadão do Espirito Santo. Um relato pedagógico e divertido do Cineclubismo no mundo e no Brasil. Um pouco de memoria do que nos une, o Cinema e o Cineclubismo.
No dia 22 de março, exibimos o filme “O Cinema que não se vê” do realizador anapolino Erik Ely, seu filme nos traz uma retrospectiva divertida sobre a importância do Cinema Goiano, ilustrando suas imagens com cenas de filmes da historia do cinema goiano enfatizando a importância da memoria e o reconhecimento das artes audiovisuais no Estado. No dia 24, Exibimos o filme “Chilenos em Goiás” de Francisco Lillo, um documentário sobre a comunidade de imigrantes chilenos que relatam sua vida, as dificuldades e as experiências na convivência em Goiás, um estado onde foram bem recebidos. Estes dois últimos filmes fizeram parte da “Mostra de Cinema Goiano” na cidade de Arica no Chile, em 2019.
No dia 29, será exibido o filme “Memorias de Cinema” uma recopilação de imagens, memorias e relatos de um realizador que participa em atividades de cinema, Cineclubismo e educação desde 1994. Filme de Francisco Lillo, imigrante e produtor cultural que desenvolve suas atividades cineclubistas. O filme é uma biofilmografia e homenagem ao Cineclubismo goiano neste período de Pandemia. No dia 31, será exibido o filme do mesmo diretor “A face feminina de Dom Orione no norte de Goiás”. Uma homenagem as Pequenas Irmãs Missionarias da Caridade que participaram das Missões no Norte de Goiás em 1953 e que se dedicaram aos cuidados da população mais necessitada, entregando o carinho a través da educação, saúde e a evangelização.
O Cineclube Depressão participou na produção dos últimos 3 filmes da mostra, na figura de Sergio Silva, editor e diretor de fotografia dos filmes. O Depressão vem com força total neste período de retomada das atividades cineclubistas em forma hibrida, mais projetando o retorno das atividades presenciais.
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